quarta-feira, 21 de março de 2012

On Strike!

Apologize:
 Uau! Achei que fosse conseguir manter um diário ultra-mega atualizado da nossa viagem à Terra Santa, mas esse foi um desafio impossível de ser realizado. O fuso horário realmente ataca, e altera todo nosso relógio biológico, o que resulta numa canseira sem  precedentes no final do dia, ao menos para mim, e o sono vence qualquer motivação para ligar o botão do notebook. Mas, vamos ao que interessa registrar as impressões que tivemos sobre esse lugar maravilhoso que tivemos a oportunidade de conhecer. Glória a Deus!

Au revoir Paris:
Sim, foi  exatamente o que aconteceu. Tínhamos programado um tour em Paris na ida, mas a França toda resolveu fazer greve, inclusive a Air France. Isso antecipou a saída do grupo em 6 horas, tempo suficiente para gerar algum stress. Fomos inseridos (seria essa a palavra? rs) no vôo da Alitalia, com destino a Roma.
Com isso, nós tivemos que nos acomodar nos assentos disponíveis, o que é bem complicado quando se viaja com uma  criança de 5 anos e existe um corredor nos separando. No mais, o vôo foi tranquilo e muito abençoado. A refeição servida pela Alitalia foi bem melhor que a da Air France, uma lasanha de berinjela com espinafre simplesmente divina. A conexão para Tel Aviv foi tranquila, mas não o suficiente para gastarmos horas no free shop. Estava muito frio , mas não nevando.

Shalom Tel Aviv:
O impacto já acontece no aeroporto: lindo, lindo ,lindo... a arquitetura é arrebatadora. Fomos recepcionados pela equipe da agência de turismo e seguimos para o Grand Hotel de Tel Aviv (recomendo). Enquanto aguardávamos o restante do grupo chegar, caminhamos pelas imediações do hotel, rumo à praia. Havia uma espécie de Jardim botânico, tudo muito limpo, silencioso, organizado. Uma pena que não havia nada em inglês, somente em hebraico, então apesar de haver murais com várias informações, eu não entendi nada.
Nada em Israel é em vão. Tudo faz muito sentido. E o logo no passeio à praia, o Senhor  já começou a ministrar nos nossos corações!

Ficus Carica:
Tivemos a oportunidade de contemplar uma figueira sequinha, em pleno inverno. O Senhor começou a ministrar a respeito disso. Fiquei pensando sobre a questão de frutificar. Nos lembramos da passagem de MT: 21:18. Glória a Deus!! Essas primeiras horas em Tel Aviv, renderam muitas reflexões sobre esse texto e já se transformaram numa pregação poderosa que em breve posto aqui no blog.

Shabat:
Quando retornamos ao hotel, descobrimos que estávamos no meio de uma celebração importante para o judaísmo: o shabat. Havia um clima muito festivo entre as familias que estavam no hotel, que contrastava com o silêncio das avenidas e a quietude do comércio.  Tivemos o melhor jantar de nossa estadia. As sobremesas tinham bastante chocolate e frutas secas, uma delícia.

Namal:
Depois do jantar fomos passear mais um pouco pelos arredores. O único lugar que ficava aberto em pleno Shabat se chama Namal. Uma espécie de porto desativado, um complexo que abriga comércio, restaurantes, cafés, casas de show, sorveterias. Dalí fomos caminhando até um forte ...Para nos levar o taxi, nos cobrou 10 dólares para andar 3 quadras. Por isso resolvemos voltar à pé, apesar da brisa geladinha que batia no rosto.


Este foi o nosso primeiro dia em Tel Aviv.